domingo, 20 de julho de 2014

Pax

Repousa em mim um Buda
auto amparado imaculado que
assentado em meu peito contempla a tudo
sereno
Um dourado claruz envolta emanação
E inda diante do caos externo
miscelânea
pensamentos
nada informais
incompreensíveis barulhentos
giramundo com máscara de irreversível
Ele
se
impassibiliza
sorri de mim
para mim
e me crê que retornarei
Pego no éter a compreensão
e quando me dou por ele
me inspiro
e revivo

2 comentários:

  1. Adoro o jeito que você lida com as letras, criando poesias, jogando as palavras com delicadeza sobre o pano de fundo da vida, tecendo filosofias, manias e reflexões tão belas.
    Abraços!

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